31.8.07

MONTBLANC

Escrita macia, corpo lustroso (muitas vezes cravejado de diamantes, rubis, esmeraldas ou safiras, e revestido com diferentes tons de ouro, aço-inox ou fibra de carbono) e exemplares de 15 centímetros que podem valer um Jaguar. Quem tem muito dinheiro, uma certa noção de luxo e algo precioso a assinar, não “poupa esforços” para tê-las em mãos. Desde executivos e casais de noivos a chefes de governo, ou até mesmo papas, só existe uma opção: a perfeição artesanal de MONTBLANC. Tudo isto em um mundo dominado pelas esferográficas descartáveis, é sem dúvida uma prova de sofisticação. A marca passou a ser referência no segmento de canetas de luxo. Uma Meisterstück, hoje em dia, é sinônimo de poder, status e estilo. No centro financeiro de Wall Street, em Nova York, os economistas e analistas da bolsa de valores chamam a famosa caneta simplesmente de power pen, já que é usada (também) na assinatura de acordos importantes no mundo dos negócios.
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A história
A tradicional e famosa empresa de canetas foi fundada em 1906, na cidade alemã de Hamburgo por Claus-Johannes Voss, dono de uma papelaria, o banqueiro Christian Lausen e o engenheiro Wilhelm Dziambor, para produzir e fornecer as melhores canetas tinteiro, com o nome de Simplo Filler Pen Company. Trocou seu nome em 1910, passando a se chamar MONTBLANC, inspirado no Mont Blanc, a montanha mais elevada da Europa. A estrela da MONTBLANC torna-se marca registrada da empresa em 1913, que passa a ser a primeira fábrica estabelecida no quarteirão de Hamburg Schanzen. A famosa estrela branca representava a imagem deixada pela neve eterna no cume da famosa montanha, tornando-se símbolo da empresa, figurando como uma assinatura e uma referência de elevada qualidade, sofisticação de design e apurado estilo de vida. Somente em 1919 foi inaugurada a primeira loja da marca na cidade de Hamburgo, outras se seguem em Berlim, Leipzig, Breslau, Hanover e Bremen. A grife alemã entrou para o Olimpo das marcas de luxo em 1924, com a série Meisterstück (“obra de mestre”, em alemão), legendária caneta-tinteiro com design tão atemporal e matérias-primas tão inovadoras, que, para sempre, se transformaria no carro-chefe da empresa. Dela derivaram todas as canetas da coleção Meisterstück, incluindo as concorridas canetas de edição limitada, lançadas anualmente, a partir de 1992 em homenagem a personalidades históricas que foram Patronos das Artes em seu tempo. Seus exemplares passam de pai para filho e a marca continua lhes fornecendo garantia perpétua. O próprio Museu de Arte Moderna de Nova York homenageia essa obra-prima do design, mantendo uma Meisterstück 149 em sua exposição permanente. Ao final da década de 20 os produtos com a marca da empresa já eram comercializados em mais de 60 países ao redor do mundo. Foi nesta época que todas as canetas-tinteiro Meisterstück passam a ser gravadas com o número ”4.810”, a altura que o Mont Blanc media.
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No ano de 1935 foi lançada a tradicional garantia da marca, demonstrando que sempre pagava para os consumidores optarem pelo melhor. Ainda neste ano foi inaugurada uma unidade de produção de artigos de couro em Lämmerspiel, próximo a Offenbach, para a fabricação de pequenos produtos de luxo. Em 1946, as instalações da empresa haviam sido destruídas pelos bombardeios da Segunda Guerra Mundial e durante o tempo de reconstrução as canetas eram produzidas na Dinamarca. O famoso slogan “The Art of Writing” foi lançado em 1986 e tornou-se um sinônimo da marca MONTBLANC para produtos refinados e clássicos. No ano seguinte numerosas iniciativas internacionais de patrocínio à literatura, balé e música marcam o início do Compromisso Mundial da MONTBLANC com a cultura. Os anos 90 começaram com a inauguração da primeira loja MONTBLANC, no ano de 1992 em Hong Kong. Depois do sucesso da fabricação de canetas de luxo, a marca resolveu investir em outros acessórios como relógios, óculos, peças de joalheria, artigos de couro, perfumes e produtos da linha corpo e banho, como desodorantes e loções pós-barba. Essa diversificação começou quando comprou uma tradicional fábrica de couro em Offenbach, na Alemanha e começou a fazer agendas e pastas executivas. O material: couro de carneiro. Os animais eram confinados em pastos onde não havia arames que pudessem machucá-los para não danificar a qualidade do couro. Depois vieram as linhas de relógios, óculos e perfumes. A caneta modelo clássico (que podemos chamar de básico) custa em torno de €300. Uma jóia rara é o modelo com 4.810 brilhantes, vendido ao preço de €125 mil, que em 1994 entrou para o Livro Guinness de recorde como o instrumento de escrita mais caro do mundo. O presidente norte-americano George W. Bush quase chegou a ganhar uma das cobiçadas canetas-tinteiro cravejadas de brilhantes, só não pode aceitá-la porque o posto só lhe permite presentes de empresas com um valor limite de US$ 200.
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A linha do tempo
1909
Introduzida a caneta tinteiro Rouge et Noir, que tinha o corpo todo preto e a ponta superior vermelha.
1910
Lançamento da caneta tinteiro com o nome MONTBLANC, inspirado no pico de mesmo nome.
1924
Lançada uma das vedetes da marca, a caneta Meisterstück, que até os dias de hoje mantém o mesmo design.
1983
Lançamento da Meisterstück Solitaire Collection, a preciosa versão em metal da Meisterstück, em ouro maciço, prata de lei e prata banhada a ouro.
A caneta-tinteiro Meisterstück Solitaire 149 em ouro maciço entra para o Guinness Book como a caneta mais cara do mundo.
1992
A empresa lança sua primeira Edição Limitada Patrono das Artes no mercado internacional: a caneta-tinteiro dedicada a ”LORENZO DE MEDICI” – uma réplica da caneta-tinteiro MONTBLANC dos anos 20 e que prestava homenagem ao grande patrono das artes do passado. São feitos somente 4.810 exemplares; a cada ano uma nova edição limitada seria acrescentada à coleção.
Lançamento da Edicão Limitada dedicada aos Escritores, com uma homenagem a Ernest Hemingway.
1994
A ”Solitaire Royal”, caneta-tinteiro coberta de 4.810 brilhantes, entra para o Guinness Book como a caneta mais cara do mundo.
1995
Lançou oficialmente sua coleção de acessórios em couros (pastas, bolsas, agendas) para trabalho e viagens.
1996
Ingressou no mercado de jóias com o lançamento da linha Meisterstück Ewellery, composta por abotoaduras, pulseiras e outros acessórios para homens.
1997
Lançou sua linha própria de relógios e óculos, denominada Meisterstück Collection.
Lançamento da Meisterstück Jewellery Line, acessórios de luxo para homens.
2000
Lançamento da coleção Bohème, com design mais arrojado, inspirado nos ideais hedonistas, e nas canetas de aço e fibra de carbono, numa demonstração inequívoca da maestria da MONTBLANC em manejar os mais diversos mercados, materiais e acompanhar as tendências do design, transformando tudo o que faz em objeto de desejo.
Lançamento da caneta de Edição Limitada “Montblanc Precious Dragon”. Esta coleção inclui instrumentos de escrita e acessórios de joalheria, feitos à mão pela Montblanc (studio/ateliê).
2001
Lançou seu primeiro perfume, o Presence, além de introduzir uma linha de bolsas e pastas para mulheres feitas à mão chamada Ladies Business Bags Collection.
2002
Apresenta no Salon International de la Haute Horlogerie em Genebra a Profile Collection, primeira coleção de relógios de pulso retangulares.
Inauguração em outubro da Montblanc Flagship Boutique nos Champs-Elysées em Paris, introduzindo um novo conceito de decoração de butiques, desenvolvido pelo famoso arquiteto francês Jean-Michel Wilmotte.
2004
Lançamento da caneta exclusiva em homenagem a J.P. Morgan. Com tiragem limitada a 4.810 exemplares, o modelo fazia parte da coleção Patrono das Artes. Uma vez esgotada a tiragem, a caneta Patrono das Artes tem suas matrizes destruídas, garantindo que jamais voltarão a ser produzidas, aumentando o seu valor como peça de coleção.
2006
Lançou a Montblanc 100 Years Solitaire Mountain Massif Skeleton, em comemoração ao centenário da empresa. Moldada em ouro 18 quilates, com 123 diamantes azuis ao longo de seu corpo e um, o mais brilhante com 43 facetas, lapidação exclusiva da marca, que levou oito anos para ser desenvolvida, incrustado no topo. O valor, apenas US$ 175 mil. A venda, só sob encomenda. Menos de 24 horas depois do lançamento a empresa tinha 60 interessados na lista.
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A garantia
A MONTBLANC desenvolveu o sistema intitulado Quo Vadis (em português para onde vais?). O clipe de cada caneta recebe um número único, gravado a laser, que corresponde a um código de barras. Este é registrado com o número do cliente, no momento da entrega do produto. Assim, se a caneta-tinteiro aparecer em um ponto de vendas não-autorizado, a empresa sabe a quem perguntar como isso aconteceu.
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Os slogans
World-famous by quality and elegance.
(1963)
Responsible with Montblanc. (1968)
The art of writing. (1986)
The art of writing your life. (1997)
New one look. New one mood. New times. (2001)
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A marca no mundo
Atualmente a marca conta com 360 lojas próprias e 9 mil pontos de vendas em 90 países, produzindo cerca de 3 milhões de canetas por ano. Cerca de 45% do faturamento da marca provém da venda de canetas, 30% dos relógios e 20% dos acessórios de couro. A tradicional empresa familiar pertence ao grupo suíço Richemont, proprietário de marcas luxuosas como Cartier, Piaget e A.Lange & Söhne.
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A marca em imagens
Clique nas imagens abaixo para ampliar e conhecer um pouco mais sobre a marca MONTBLANC.
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Você sabia?
A gravação do número 4.810, na pena de cada caneta-tinteiro, corresponde à altura do monte MONTBLANC.
Hoje, a cidade de São Paulo está entre as três no mundo (com Paris e Hong Kong) a contabilizar quatro lojas da marca.
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KODAK

Say Cheese, ou como diriam os mais nacionalistas “Sorria”, e clic. Pronto. Com estes pequenos passos pode-se “congelar” para posteridade momentos marcantes, acontecimentos históricos, ou até mesmo, uma simples paisagem maravilhosa. Hoje em dia pode parecer simples. Mas nada disso seria possível se não fosse uma marca: KODAK. Graças a ela, hoje, qualquer pessoa pode tirar fotos com o simples pressionar de um botão. Ela fez de todos nós fotógrafos potenciais.
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A história
Quando George Eastman, um jovem bancário, resolveu acatar a sugestão de um colega para fotografar o passeio que faria em suas primeiras férias do trabalho em 1878, estava dando início à história da fotografia moderna. Entusiasmado, adquiriu um equipamento completo de fotografia. O equipamento era volumoso, pesado, de difícil manuseio e custava US$ 125. A câmara fotográfica era do tamanho de um televisor e precisava ser montada em um tripé. Havia necessidade, também, de uma tenda suficientemente espaçosa para garantir a colocação de chapas, que eram umedecidas em emulsões químicas antes e depois de a foto ser batida. Acrescia-se ainda um tanque de vidro, suporte para as chapas, um jarro para água e produtos químicos. Fascinado com as primeiras experiências, George Eastman cancelou as férias e começou a ler tudo o que era publicado a respeito do assunto. Em revistas inglesas, descobriu que fotógrafos ingleses preparavam chapas fotográficas com emulsões gelatinosas, que as mantinham sensíveis mesmo depois de secas, eliminando a complicada preparação de pouco antes e logo após a exposição. Assim se reduzia significativamente o material básico que o fotógrafo devia carregar. Ainda que não tivesse conhecimento de processos químicos, George tentava elaborar emulsões, baseando-se em fórmulas publicadas. Em 1880, após três anos de experiências, chegou à fórmula ideal, e foi a Londres, então centro da fotografia mundial, patentear a chapa seca, como se tornou conhecida, e uma máquina para fabricá-la. No ano seguinte, George Eastman e Henry Strong fundam a Eastman Dry Plate and Film Company, para produzir chapas, instalando-a no terceiro andar de um prédio na State Street em Rochester, New York, que hoje é conhecida mundialmente como centro industrial dedicado à fabricação de instrumentos fotográficos, ópticos e de precisão. A comercialização da invenção obteve sucesso imediato. Eastman demitiu-se do banco e passou a elaborar um plano de diversificação que visava simplificar o processo fotográfico. Em pouco tempo, chegou ao filme flexível, acondicionado em rolo, mas suas vendas ainda eram insatisfatórias. Em 1884 introduziu o papel para negativo.
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Percebeu, então, que também a câmara deveria sofrer modificações. A primeira câmera KODAK surgiu em 1888. Era portátil, fácil de manejar e custava US$ 25. Após bater 100 poses, quantidade que o filme permitia, o consumidor remetia a máquina para Rochester, onde o filme era retirado, revelado e reposto, num serviço que custava US$ 10. Tudo por reembolso postal. O lançamento dessa máquina exigia uma divulgação em larga escala e, numa das primeiras campanhas publicitárias da história, foi criado o slogan “You push the button, we do the rest” (Você aperta o botão e nós fazemos o resto). Com o advento do filme em rolo, também foi possível o cinema se desenvolver, quando som e movimento foram conjugados com a imagem. Os primeiros filmes produzidos para o cinema foram criados por Eastman em 1889, mesmo ano em que a empresa passou a se chamar Eastman Company. Em 1891 a empresa vende sua primeira câmera "daylight-loading", ou seja, o fotógrafo não precisava mais recarregar a câmera em um quarto escuro. Em 1896 mais de 100.000 máquinas KODAK foram produzidas. No início do século XX, já produzia em larga escala, a baixo custo e com alcance internacional. O passo seguinte foi dado em 1900, com o lançamento da primeira “câmera de bolso”, a Brownie, uma novidade que custava US$ 1 e podia ser manejada até por uma criança. Sua campanha de lançamento incluía uma extensa programação que atingia escolas e criava fãs-clubes mirins. Nesta época centros de distribuição foram estabelecidos na França, Alemanha, Itália e outros países da Europa, além de uma unidade no Canadá. A Kodak Developing Machine foi lançada em 1902, eliminando a utilização do quarto escuro para revelação de filmes. Depois do primeiro escritório em Londres, começava a instalar unidades em outros países da Europa e no Japão, numa política de expansão que se tornou marcante na empresa. A KODAK produz o primeiro filme comercial do mundo em 1908, praticamente seguro, usando base de acetato de celulose em lugar da base de nitrato de celulose altamente inflamável. Durante as duas guerras mundiais, as pesquisas e os novos lançamentos foram deixados de lado e os esforços dirigidos para a adaptação de filmes, papéis e equipamentos fotográficos para uso militar, como as câmaras para fotografias aéreas e os filmes para raios-X, que permitiam fotografar e estruturas de aviões, e o VS-Mail, um programa de microfilmagem para facilitar o envio de correspondências entre os continentes. Em 1969 uma câmera especial da KODAK acompanha os astronautas Aldrin e Armstrong na Lua. Em 1980, a KODAK anuncia a sua entrada na área de diagnóstico médico com o filme KODAK EKTACHEM. Quatro anos depois, a empresa entra no mercado de vídeo com o KODAVISION. Nas décadas seguintes a empresa lançou inúmeros produtos com alta tecnologia voltados para o mercado fotográfico profissional e amador. A constante busca pela diversificação levou a empresa a estar presente, hoje, nos mais variados segmentos de atuação, ampliando em muito os horizontes imaginados inicialmente por George Eastman.
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A linha do tempo
1885
Lançamento do EASTMAN American, primeiro filme fotográfico transparente na forma como o conhecemos hoje.
1895
Anunciada a câmera de bolso Pocket KODAK. Essa câmera utilizava filme de rolo e incorporava uma pequena janela onde o número da foto era exibido.
1896
Lançamento da Folding Pocket KODAK, câmera que é considerada a mãe de todas as câmeras de filme de rolo da atualidade. Ela produzia um negativo de 2 1/4 por 3 1/4 polegadas, que foi o tamanho padrão por décadas.
1923
A KODAK facilita a produção cinematográfica amadora com o lançamento do filme reverso de 16 mm em base de acetato de celulose (seguro), da primeira câmera de 16 mm CINE-KODAK Motion Picture e do projetor KODASCOPE. A imediata popularidade dos filmes de 16 mm resulta em uma extensa rede de laboratórios de revelação KODAK em todo o mundo.
1928
Introdução do filme colorido para máquina de 16mm chamado KODACOLOR.
1929
Lançamento do primeiro filme cinematográfico, desenvolvido especialmente para a produção do cinema falado, a grande novidade da época.
Também lançou os materiais KODALITH de alto contraste, facilitando o preparo de meios-tons para impressão. Antes disso, as impressoras usavam chapas de vidro úmidas de colódio, as quais precisavam ser revestidas.
1935
Lançamento do KODACHROME, que se tornou o primeiro filme para fotos coloridas.
1942
Lançamento do filme KODACOLOR para impressão, tornando-se o primeiro negativo colorido do mundo.
1942
Lançamento do KODAK EKTACHOME, o primeiro filme em cores que podia ser manipulado pelos próprios fotógrafos.
1954
Colocado no mercado o filme TRIX-X, película em preto-e-branco para altas velocidades.
1961
Lançamento do projetor KODAK CAROUSEL com capacidade para 80 slides.
1963
Lançamento da linha de câmeras KODAK INSTAMATIC, o que aumenta a popularidade dos modelos para amadores. O modelo vendeu mais de 50 milhões de câmeras até 1970.
1966
Inovação com a impressora KODAK 2620, que permitia fazer de 2 a 3 mil impressões por hora.
1989
Lançamento da primeira câmera de uso único, chamada KODAK FUN SAVER.
1992
Desenvolve a câmera digital profissional DCS 200.
1996
Lançamento da KODAK DC20, a primeira câmera digital de bolso.
1999
Lançamento do KODAK PICTURE MAKER, para impressão de fotos digitais em parceria com a Lexmark.
2001
Lançamento do sistema EASYSHARE para compartilhar fotos.
2004
Lançamento da revolucionária câmera Easyshare-One, que transmite fotos por meio da tecnologia Wi-fi, sem uso de fios.
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Muito além da fotografia
O papel fundamental da empresa em imagens para a saúde começou menos de um ano após a descoberta dos raios X por Wilhelm Roentgen, em novembro de 1895. No ano seguinte, lançou sua primeira mídia de captura, o papel fotográfico, designado especificamente para a captura de imagens em raios X. Em 1914, a empresa contratou dois especialistas em radiografia para resolver problemas técnicos dos clientes e, em 1929, o departamento técnico já contava com 26 colaboradores. Conforme o negócio crescia, a KODAK adaptou seu filme e tecnologia em imagem para atender as necessidades especiais do setor médico. Durante a Segunda Guerra Mundial, por exemplo, a empresa desenvolveu filmes para detectar a exposição à radiação em pessoas que estavam desenvolvendo a bomba atômica. Durante todas estas décadas, foram desenvolvidos outros filmes com características especiais para aplicações em cardiologia, odontologia, mamografia e oncologia (tratamento radioativo do câncer). Nesse período, processos inovadores melhoraram tanto a qualidade quanto a acessibilidade das imagens em raios X e radiográficas. Em 1956, a processadora X-Omat da KODAK já produzia radiografias finalizadas em apenas seis minutos – e menos de uma década depois, esse tempo foi reduzido para 90 segundos. Com a aquisição do negócio de imagens médicas da Imation, em 1998, a KODAK incorporou os filmes de processamento seco a sua gama de produtos. Os populares sistemas DryView de imagens a laser podem imprimir imagens em filme de fontes de imagens médicas digitais, como tomografia computadorizada e imageadoras de ressonância magnética.
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O nome
A palavra KODAK, criada por George Eastman e registrada como marca em 4 de setembro de 1888, teve sua origem a partir de um grande número de combinações de letras, que formassem palavras começando e terminando com “K”, letra pela qual Eastman tinha certa predileção. A intenção era obter uma palavra que representasse todas as necessidades de uma marca de fábrica: ser curta, impossível de ser mal pronunciada em qualquer idioma e ter uma personalidade forte e inconfundível.
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A evolução visual
Início de 1900. A KODAK é a primeira empresa a integrar nome e  visual a um símbolo. Na década de 30, o foco muda para o nome KODAK e o “trade dress” concentra-se nas cores vermelha e amarela. Seu visual passa a apresentar o canto curvo na década de 60. Na década seguinte, a marca retém as cores vermelha e amarela e o nome  KODAK, mas são adicionados uma caixa e o elemento gráfico K. Um tipo de fonte mais moderna acentua o nome KODAK  no logotipo existente na década de 80. Hoje em dia, a caixa foi retirada, simplificando o logotipo. A fonte em forma arredonda e distinta da letra “a” dão ao nome um visual mais contemporâneo.
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A comunicação
A crença de Eastman na importância da propaganda, tanto para a empresa quanto para o público, era total. Os primeiros produtos KODAK foram anunciados nos grandes jornais e periódicos da época, e Eastman redigia suas próprias propagandas. Ele criou o slogan “Você aperta o botão, nós fazemos o resto” ao lançar a câmera KODAK em 1888, e em um ano essa frase ficou conhecida por todos. Mais tarde, com agências publicitárias desenvolvendo suas idéias, revistas, jornais, cartazes e outdoors exibiam a marca KODAK. Participações em exibições em todo o mundo e a “Garota Kodak”, com seu sorriso e diferentes estilos de roupas e câmeras a cada ano, conquistaram os fotógrafos em toda parte. Em 1897, a palavra KODAK brilhava em um painel luminoso na Trafalgar Square em Londres, um dos primeiros painéis desse tipo usado em publicidade.
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Os slogans
You press the button, we do the rest.
(1888)
Share moments. Share life. (2001)
Take pictures. Further. (2003)
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O valor
Segundo a consultoria britânica InterBrand, somente a marca KODAK está avaliada em US$ 3.87 bilhões, ocupando a posição de número 82 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.
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A marca no mundo
Hoje, a empresa estabeleceu suas operações de manufatura na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia, e os produtos KODAK estão disponíveis em praticamente todos os países do mundo. A empresa tem 70% de seu faturamento de US$ 13.3 bilhões derivado dos produtos e serviços de fotografia, 11% de equipamentos fotográficos profissionais e 18% de equipamentos medicinais, sendo que 47% desse volume tem origem no mercado americano.
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A marca em imagens
Clique nas imagens abaixo para ampliar e conhecer um pouco mais sobre a marca KODAK.
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Você sabia?
A KODAK trabalhou com a NASA em missões de sensoriamento remoto e ciência espacial por mais de 40 anos. Quando John Glenn tornou-se o primeiro astronauta americano a entrar na órbita da Terra, o filme KODAK capturou suas reações e emoções ao viajar no espaço a uma velocidade de 28 mil quilômetros por hora. Quando Glenn voltou ao espaço, mais de 35 anos depois, ele operou uma câmera digital modificada da KODAK para documentar a histórica missão espacial.
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Visite: www.kodak.com

THE BODY SHOP

Imagine uma marca que apresente uma postura considerada "ecologicamente correta". Com cosméticos fabricados sem testes em animais, importados de países em desenvolvimento de forma a não prejudicar seus produtores, e utilize embalagens feitas de materiais recicláveis. Onde em suas lojas, entre um esfoliante de milho e um creme à base de bananas, figurem pôsteres com imagens de crianças morrendo de fome, animais ameaçados de extinção e outras causas sociais. Esta marca é a inglesa THE BODY SHOP, preferida dos artistas de cinemas e celebridades.
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A história
A THE BODY SHOP foi criada em 1976 por Anita Roddick, filha de uma família de imigrantes judeus italianos, e seu marido, Gordon, com um investimento inicial de US$ 6.500. Ela teve a idéia de vender cremes e loções para o rosto e o corpo em pequenas embalagens. Usou pequenos frascos de plástico, desses utilizados para coletar urina, etiquetou e assim lançou modestamente 25 produtos, além de usar receitas caseiras da mãe, experimentou uma receita da atriz Julie Christie, que batia alface cozida com abacate para passar no rosto; e outra de Marlene Dietrich: cinzas de velas como sombra para os olhos. Para cabelos e pele, testou produtos com polvilho, azeite balsâmico, cânhamo e castanhas. Exatamente às 9:00 horas do dia 27 de março, a primeira loja da rede, que era minúscula e possuía um ar hippie, abria suas portas no número 22 da Kensington Gardens em Brighton na Inglaterra, para vender produtos de beleza naturais. A cor verde, pelo qual a marca é identificada pelos seus consumidores, foi adotada para decorar a primeira loja por falta de opções, e acabou se tornando um símbolo da marca. A segunda loja foi aberta cerca de seis meses depois. A marca rapidamente se expandiu com a proposta de oferecer produtos 100% ecológicos, a começar por seus sabonetes de frutas. Outro fator de sucesso: produtos naturais que não tenham sido testados em animais. Logo se transformou em uma das empresas símbolo do comércio na Grã-Bretanha. Além disso, a empresa era informal e combativa, utilizando a carroceria dos caminhões da THE BODY SHOP para apregoar idéias como “se você pensa que a educação é cara, experimente a ignorância”.
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Sua expansão internacional começou timidamente em 1978 com um pequeno quiosque na cidade de Bruxelas. O sucesso foi tanto que em 1982 a rede inaugurava duas lojas por mês. Em sua primeira visita ao Brasil, em 1984, Anita foi convidada pelos índios Caiapós para visitar uma reserva florestal em Altamira, estado do Pará. Apaixonou-se pela comunidade e resolveu criar alternativas econômicas para que os índios não precisassem viver do corte de madeira. Resolveu então transformá-los em fornecedores de matérias-primas utilizadas na confecção de produtos de beleza da rede. A THE BODY SHOP chegou a ter parcerias com 37 comunidades no mundo, estimulando a utilização de óleo de gergelim da Nicarágua, manteiga de cacau de Gana, juta de Bangladesh, e castanhas dos Caiapós brasileiros. Seu envolvimento com as questões ambientais e sociais teve início em 1985 quando a THE BODY SHOP patrocinou pôsteres e campanhas do grupo ambientalista Greenpeace. A década de 90 foi de grande desenvolvimento para a marca, a começar pela entrada no enorme e competitivo mercado americano e com o lançamento na Inglaterra em 1994, do sistema direto de vendas. Uma das polêmicas em torno da marca foi lançar uma linha de óleos, cremes e batons de cânhamo, um vegetal primo da Cannabis, de onde vem a maconha, usando a planta como símbolo. Em 2006, a empresa francesa L'Oréal comprou a rede THE BODY SHOP por US$ 1.144 bilhão. A líder mundial de cosméticos preencheu assim uma parte de seu portifólio com produtos ecológicos e passou a competir no mercado neste setor. Anita Roddick, fundadora da THE BODY SHOP, morreu no dia 10 de setembro de 2007, aos 64 anos, vítima de um derrame cerebral. Até antes de morrer, os únicos produtos de beleza em sua mesa de cabeceira, na casa no meio da floresta em Littlehampton, continuavam sendo sal, óleo e mel, para renovar as células e hidratar a pele. A única concessão que fazia ao modelo tradicional de beleza era pintar os cabelos, que continuavam, fartos e escuros, pois jamais se permitiu ficar grisalha.
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A marca no mundo
A marca THE BODY SHOP vende seus mais de 1.200 produtos, que vão de xampu a maquiagem, através de 2.100 lojas que atendem mais de 77 milhões de clientes espalhados por 55 países. Os principais mercados são a Grã-Bretanha e os Estados Unidos.
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A marca em imagens
Clique nas imagens abaixo para ampliar e conhecer um pouco mais sobre a marca THE BODY SHOP.
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Você sabia?
A THE BODY SHOP também inovou na forma de se relacionar comercialmente com as comunidades fornecedoras, unindo o uso de matérias-primas com o desenvolvimento sustentável. Há 15 anos a empresa usa o óleo de castanha-do-Pará produzido pelos índios Caiapós da Amazônia, além de comprar óleo de gergelim de fazendeiros de Chiapas, no México.
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Visite: www.the-body-shop.com

TOYS R US

A Meca dos brinquedos e da diversão. Um lugar de sonho para as crianças, e porque não, para adultos que acabam voltando a ser criança. Basta entrar em uma das lojas da TOYS “R” US para voltar a ser criança com aquele sorriso deslumbrante no rosto. São lojas de brinquedos que mais se parecem com parques de diversões.
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A história
A história da marca traduz o sucesso de uma ousada idéia. Tudo começou em 1948, quando com apenas 25 anos de idade, Charles Lazarus decidiu transformar o estabelecimento de reparação de bicicletas do pai em uma loja de mobiliário infantil. O novo negócio, totalmente voltado para o público infantil, surgia em uma época de pós-guerra onde o número de crianças aumentava consideravelmente. Inicialmente sua loja chamava “Children’s Supermart”. Esta loja de móveis infantis e decoração, inaugurada na cidade de Washington se tornaria uma das maiores redes de produtos voltados para o público infantil. Em 1952 inaugura outra loja para vender além de móveis, brinquedos em épocas sazonais como o natal. Com o passar do tempo, Charles começou a receber muitos pedidos para que vendesse brinquedos continuamente e em 1957 a empresa inaugurou seu primeiro supermercado de brinquedos em Rockyville Maryland. A idéia surgiu quando Charles analisou o mercado, e verificou que a grande desvantagem do negócio dos brinquedos era a sazonalidade a que estava sujeito. O período de vendas resumia-se praticamente às semanas que antecediam o Natal. Para inverter essa tendência, resolveu oferecer aos seus clientes uma gama muito variada de brinquedos e de artigos de puericultura (conceito novo na época), durante todo o ano.
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Para dar mais ênfase ao novo negócio trocou o nome da loja para TOYS “R” US, inserindo o “R” invertido para aumentar o reconhecimento de seu negócio por parte dos consumidores. Em 1965, a rede, com então 4 unidades, foi vendida por US$ 7.5 milhões para a Interstate Stores Inc. No ano de 1984 foram inauguradas as primeiras lojas estrangeiras da rede em Cingapura e no Canadá. A década de 90 foi marcada por uma forte expansão internacional com inauguração de lojas na Inglaterra, Israel, Hong Kong, Holanda, Portugal, entre outros, tornando-se em 1991 a primeira empresa americana de distribuição com presença no mercado japonês. Começou a vender seus brinquedos on-line somente em 1998, mesmo ano em que a empresa passou por uma enorme reestruturação. Afetada por uma grave crise financeira do início do novo século, a rede de lojas esteve à beira da falência. Passou por nova reestruturação e em 2006 voltou a crescer e dar lucro.
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A linha do tempo
1983
Inaugurada a KIDS R US, que vendia uma completa linha de roupas e acessórios para crianças mais novas na cidade de Nova York. Dois anos depois a nova rede contava com 10 unidades.
1996
Inaugurada a Babies R US em Westbury, Nova York, loja especializada na venda de produtos para bebês e recém nascidos. Atualmente a rede conta com mais de 220 lojas.
1998
Inaugurado o “R” Zone, um departamento de vídeo game e produtos eletrônicos dentro das lojas TOYS “R” US.
1999
Comprada as 41 lojas da rede Imaginarium, voltadas para crianças mais velhas, vendendo produtos e brinquedos educacionais e interessantes. Os mascotes da loja são Cosmo (um pequeno cachorro cor-de-rosa) e o Professor Fun.
2003
Inaugurada da Toys "R" Us Toy Box, pequenos espaços (espécie de mini-lojas) dentro de estabelecimentos como a rede de supermercados Albertson’s, Giant e Jewel-Osco, além de lojas de departamentos em Hong Kong e Cingapura.
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O logotipo
O “R US” contido no nome e logotipo da marca é uma contração das letras finais do sobrenome Lazarus do fundador da empresa. O tradicional e famoso logotipo da marca, em sua versão modernizada, foi introduzido na década de 80. Em 1999, a estrela azul foi adicionada ao logotipo.
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O mascote
No ano de 1970 a marca adotou como seu mascote uma simpática girafa chamada Geoffrey The Giraffe, aproveitando para usá-la, na véspera de natal, ao lado do slogan “I don’t wanna grow up, I’m a Toys “R” Us Kid”. O nome foi escolhido em um concurso com os consumidores da marca. Com o passar do tempo a girafa ganhou uma família completa com sua mulher Gigi, sua filha Baby Geer e seu filho Giga Biter. Em 1989 ele ganhou seu primeiro fã-clube oficial em uma grande jogada de marketing. O personagem foi re-introduzido em 2001, não como um desenho, mas como uma girafa real que falava, uma versão animatronic (criada pelo Stan Winston Studios) com voz de Jim Hanks nos comerciais de rádio e televisão.

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A mega-loja
Em 2001, a empresa inaugurou sua mega loja na Times Square, que se tornou a grande âncora da rede e a maior loja de brinquedos de Nova York. São 3 andares espetaculares com todas as novidades em termos de brinquedos, roda-gigante colorida, réplica do Chrysler Building construída com peças de Lego e um T-Rex imenso, que arranca gritos de pavor da molecada! A TOYS “R” US desenvolveu um novo conceito de loja, mais ampla, onde os brinquedos estão ao alcance das crianças, para que estes os possam ver e tocar. Graças a este novo formato, os visitantes podem movimentar-se mais livremente na loja e tem à sua disposição especialistas que os ajudarão a realizar a melhor escolha entre mais de 24 mil itens que a TOYS “R” US oferece aos seus clientes. Brinquedos, material didático, tecnologia multimídia, roupa, artigos para recém nascidos e mobiliário infantil, tudo debaixo de um mesmo teto em cada loja da TOYS “R” US. Clique nas imagens abaixo para ampliar fotos da mega-loja.
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Os slogans
The world's biggest toy store.
You'll never outgrow us!
I don't wanna grow up, I'm a Toys 'R' Us kid.
R toys us? You bet they R!
It's a magical day at Toys "R" Us.
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A marca no mundo
Atualmente, a maior rede de lojas de brinquedos do mundo, têm mais de 1.600 lojas (600 delas distribuídas por 29 países), faturando cerca de US$ 12.2 bilhões por ano e operando 6 diferentes tipos de lojas que vendem produtos para crianças. Nos Estados Unidos, país em que desenvolve as suas principais atividades, detém quase 25% do mercado de brinquedos.
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A marca em imagens
Clique nas imagens abaixo para ampliar e conhecer um pouco mais sobre a marca TOYS R US.
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Você sabia?
O sistema de abastecimento diário garante que raramente se esgote um produto.
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30.8.07

GILLETTE

A primeira faz tchan, a segunda faz tchun, e tchan, tchan, tchan, tchan! Barba feita com perfeição e rapidez, para alegria dos barbados mundiais. GILLETTE, marca que provocou uma revolução nos processos de retirada de pêlos indesejáveis, se transformou em sinônimo de lâmina de barbear.
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A história
Para entrar no mundo das grandes empresas você precisa ser criativo e audacioso, no mínimo. King Camp Gillette, funcionário da Companhia de Selos de Baltimore, cumpriu parte desses critérios quando inventou o chamado safety razor (barbeador seguro). Em uma manhã quente de 1895, ao fazer a barba, ele simplesmente teve um momento de inspiração e idealizou um aparelho que revolucionou o ato de barbear para sempre. Percebendo que para se barbear, só a ponta da lâmina da navalha era necessária, pensou então em fabricar uma lâmina de aço pequena e descartável. Muito mais prático do que a navalha que ele vivia tendo que levar a um amolador. Era isso, um sistema de barbear de longa durabilidade que utilizasse lâminas descartáveis. O segredo não era propriamente o aparelho, e sim a lâmina, uma camada fina de aço afiada dos dois lados, que poderia ser usada algumas vezes e depois substituída. Os industriais não acreditavam ser possível fazer uma lâmina pequena, de bom corte e barata a ponto de ser jogada fora depois. Com a ajuda de William Nickerson, um engenheiro mecânico de sucesso, formado no Massachussets Institute of Technology, resolveram os problemas técnicos e superando os problemas de engenharia da época para produzir, em escala industrial, o primeiro aparelho de barbear, não mediram esforços até fundar, em 1901, na cidade de Boston, estado de Massachussets, a Gillette Safety Razor Company, com um capital de US$ 5 mil, emprestado pelo industrial John Joyce. Dois anos depois, o produto foi lançado no mercado, com o preço de US$ 5 pelo suporte e de US$ 1 por um pacote de 20 lâminas, vendendo 51 aparelhos e 168 lâminas. No ano seguinte os números traduziam o sucesso: 90.000 aparelhos e cerca de 12 milhões de lâminas. Em 15 de novembro de 1904, sob o número #775,134, estava garantida para King C. Gillette a patente do aparelho de barbear. Em 1905 inicia-se o primeiro processo de produção no exterior, em uma fábrica de acentos para bicicleta, em Paris, além da abertura de um escritório de vendas em Londres.
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Logo depois, inaugura uma fábrica no Canadá e, em 1908, abre uma filial de vendas na Alemanha. Depois disso, o desafio maior foi o de mudar os hábitos de barbear vigentes na época. Durante a Primeira Guerra Mundial, um grande passo foi dado nesse sentido, quando a GILLETTE enviou um aparelho de barbear para cada soldado americano, cerca de 3.5 milhões de aparelhos e 36 milhões de lâminas. Assim, muitos deles acabaram adquirindo o hábito de barbear-se em casa, ao invés de irem ao barbeiro. Nesta época, as lâminas eram embaladas uma a uma, em papéis com o retrato e a assinatura de King C. GILLETTE. Ao criar a embalagem assinada pelo inventor e fabricante, a empresa desde cedo conquistou a credibilidade do público. Em 1939, a marca, que já figurava entre as maiores empresas do mundo, começou a patrocinar o esporte. Esta atitude, muito simpática ao público, se mantém até hoje, como, por exemplo, no patrocínio das Copas do Mundo de Futebol. Na década de 40, a GILLETTE tomou a decisão de diversificar sua atuação no mercado e expandir seus negócios a outras categorias de produtos. Quando a guerra termina, em 1945, uma nova geração de soldados, que tinham aprendido a barbear-se com os aparelhos GILLETTE, voltava para casa. A 1ª Grande Guerra incutiu nos jovens o hábito de se barbearem; a II Guerra Mundial ensinara-lhes a fazê-lo diariamente. Somente em 1952 a empresa adotou o nome The Gillette Company. Os anos se passaram, e diversos aperfeiçoamentos foram sendo introduzidos nos aparelhos e nas lâminas. Cada vez mais, consolidava-se o reconhecimento da GILLETTE como líder do mercado de lâminas para barbear. A Procter and Gamble comprou a GILLETTE em 2005 por impressionantes US$ 57 bilhões.
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A linha do tempo
1916
Introdução do GILLETTE Milady Décolletée, barbeador específico para mulher.
1953
O creme para a barba GILLETTE Foamy foi introduzido no mercado, tornando-se um enorme sucesso. A espuma de barbear era rica e densa, lubrificando a pele, tornando o barbear mais rente e suave.
1960
Lançamento do desodorante Right Guard, que rapidamente conquistou 25% do mercado.
Inicia-se a comercialização da Super Blue, a primeira lâmina revestida, outro grande sucesso desde o início.
1971
Lançou no mercado o conceito de duas lâminas paralelas no barbeador TRAC II, diminuindo assim a irritação facial ao se fazer à barba.
Outro lançamento deste ano foi o barbeador descartável com duas lâminas chamado GOOD NEWS. Este aparelho podia ser encontrado em três versões: Original, Plus (com fita lubrificante) e Pivot Plus (com fita lubrificante e cabeça móvel).
1977
Lançou no mercado o barbeador GILLETTE ATRA, primeiro com cabeça móvel, facilitando ainda mais o barbear, especialmente na região do pescoço.
1985
Introdução do GILLETTE ATRA PLUS, a versão original com fita lubrificante.
1990
Introduziu no mercado o barbeador GILLETTE Sensor, um dos produtos de maior sucesso da empresa e o primeiro a ter um sistema de mola nas lâminas. Foram vendidos 24 milhões de lâminas em menos de um ano.
1992
Introduziu o Sensor for Women, primeiro produto projetado exclusivamente para o público feminino. Jill Shurtleff, que concebeu o produto, não parou enquanto não conseguiu colocar nas mãos das mulheres um aparelho eficaz e seguro para usar em todas as situações.
Neste mesmo ano lança a primeira linha de produtos GILLETTE.
1995
Introduziu o Sensor Excel, primeiro barbeador a incluir MicroFins na cabeça do cartucho, uma peça de borracha que levanta o pêlo permitindo um barbear mais rente e com menos irritação. A versão feminina – Sensor Excel for Women – foi introduzida pouco depois.
1998
O barbeador GILLETTE MACH3 foi introduzido no mercado. As principais características do produto, que fizeram deste um dos maiores sucessos da história da GILLETTE, era o alinhamento progressivo das três lâminas, aliado à nova tecnologia de afiação e ao sistema de pivôs avançados que garantem um barbear mais rente, confortável e com menos irritação. Continha ainda uma fita lubrificante indicadora, que facilitava o deslizar da lâmina sobre a pele e indicava o momento de troca do cartucho. Pouco depois, a versão feminina do MACH 3, chamada GILLETTE Venus, foi lançada no mercado.
2004
Lançamento do GILLETTE MACH3 POWER, versão do modelo original com bateria.
2006
Lançamento do GILLETTE FUSION, que possui um cartucho de cinco lâminas na parte da frente, 30% mais próximas umas das outras do que as do Mach3. Segundo pesquisas, desta maneira, é criada uma "superfície de barbear" que distribui melhor a força empregada, resultando em um barbear mais confortável e que irrita menos a pele. Outra novidade do aparelho é o “Precision Trimmer”, uma lâmina única na parte de trás do cartucho especialmente desenvolvida para aparar costeletas, barbear abaixo do nariz e cortar cabelos nos locais em que é preciso uma boa “pontaria”. A linha também inclui uma versão com bateria que custa US$ 11.99. O Fusion Power é o primeiro barbeador com um microchip “on board”, que tem a função de regular a voltagem e a freqüência dos movimentos das lâminas. Uma luz indicativa avisa quando a pilha (palito) está acabando e, para economizá-la, o aparelho desliga-se automaticamente após oito minutos de operação, em caso de ativação acidental.
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A linha Prestobarba de aparelhos de barbear mais usada no Brasil, foi lançada na década de 70 e até hoje faz parte do dia-a-dia de homens e mulheres. O aparelho que "a primeira faz Tchan, a segunda faz Tchun e Tchan Tchan Tchan Tchan!" é utilizado por 1 em cada 3 usuários de aparelhos descartáveis no Brasil.
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A evolução visual
O logotipo da GILLETTE mudou muito desde 1901, tendo sua última alteração feita em 1991 como podemos ver na imagem abaixo.
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Os slogans
Innovation is Gillette.
The best a man can get.
(O melhor que um homem pode alcançar - 1989)
Look sharp, feel sharp. (década de 40)
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A marca no mundo
Hoje a GILLETTE é uma das poucas marcas que pode ser considerada global. Além de estar presente em mais de 200 países e territórios, a GILLETTE leva para todos eles um mesmo produto. O MACH3 que você encontra ali na esquina, é o mesmo vendido em qualquer supermercado no Japão. A empresa, que possui faturamento de US$ 10.48 bilhões, emprega aproximadamente 29.000 pessoas no mundo todo e opera 31 fábricas em 14 países. Uma de suas fábricas está localizada na cidade de Manaus, atendendo o mercado local e exportando para as Américas, Europa e Estados Unidos.
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A marca em imagens
Clique nas imagens abaixo para ampliar e conhecer um pouco mais sobre a marca GILLETTE.
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Você sabia?
Quase 1 bilhão de pessoas usam um produto GILLETTE todos os dias.
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