Pense em uma marca luxuosa. Agora pense em bolsas e malas. Certamente a marca que lhe veio à cabeça é a francesa LOUIS VUITTON. Muito mais do que uma grife: uma lenda. Assim, de maneira simples, apenas com duas palavras, pode ser resumido o conceito que envolve duas das letras mais famosas do alfabeto conhecido por viajantes há mais de um século: L e V. Duas letras capazes de levar mulheres do mundo todo a ficar em uma fila de espera para comprar uma bolsa em valor que passam facilmente dos três dígitos. Ou ainda fazer duas mil japonesas passarem a noite em claro, na calçada, aguardando a inauguração de uma loja. O segredo de seu sucesso é aliar qualidade e exclusividade, criar objetos de desejo em número limitado, que muitas sonham ter, mas nem todas conseguem.
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A história
Tudo começou em 1851, quando para cada viagem do imperador francês Napoleão III, era trazido ao Palais des Tuilleries um jovem aprendiz de cofreiro para embalar a bagagem da imperatriz Eugénie. O rapaz chamava-se Louis Vuitton, um suíço criado em Paris e filho de um marceneiro, que em 1854 fundou a Maison LOUIS VUITTON no centro da capital francesa. Quase ao mesmo tempo, ele lançou as primeiras malles plates - um novo formato de baús, que facilitava a arrumação nos porões dos navios e o empilhamento nos trens - e o revestiu com sua assinatura em cinza. Tudo para atender às madames da época que viajavam de navio e precisavam de uma mala que pudesse ao mesmo tempo transportar de tudo e com muita classe. O material utilizado era sempre o mesmo: madeira, zinco, cobre e lonas impermeáveis. A ferramenta era seu apuro artesanal que conquistou ricos e nobres. As caixas de chapéus eram feitas especialmente para estas viagens. Seus produtos despertavam inveja e inspiravam imitadores. Para boicotar as cópias, os baús se tornaram o primeiro produto manufaturado a levar uma assinatura do lado de fora: "marque L.Vuitton". Foi em vão. A primeira utilização dos anagramas das letras LV com flores estilizadas, que hoje é a marca registrada da LOUIS VUITTON, foi em 1896, quando George Vuitton, filho de Louis que morreu alguns anos antes, tentava diferenciar seus produtos das inúmeras imitações que eram produzidas. O The Louis Vuitton Building foi inaugurado em 1914 na cidade de Paris, no luxuoso endereço da Champs-Elysees, como a maior loja de produtos para viagem do mundo. Até meados dos anos 80, a LOUIS VUITTON parecia fadada a vender bolsas clássicas para um público pequeno, porém muito fiel. Em 1987, o magnata francês Bernard Arnault comprou a grife da família Vuitton e, com ela, ergueu os pilares do LVMH (Louis Vuitton Moët Henessy), maior conglomerado de marcas de luxo do planeta. Em um mundo globalizado, enxergou o potencial que um nome com a tradição da LOUIS VUITTON teria entre um público ansioso por consumir luxo de qualidade. Cultuada por esta qualidade, a marca começou a se preocupar em lançar tendências em 1996, quando convocou sete estilistas renomados - Helmut Lang, Azzedine Alaïa, Vivienne Westwood, Isaac Mizrahi, Romeo Gigli, Manolo Blahnik e Sybilla - para reinventar seus acessórios, em uma homenagem aos 100 anos do anagrama. Mas a injeção de dinheiro não foi suficiente.
A história
Tudo começou em 1851, quando para cada viagem do imperador francês Napoleão III, era trazido ao Palais des Tuilleries um jovem aprendiz de cofreiro para embalar a bagagem da imperatriz Eugénie. O rapaz chamava-se Louis Vuitton, um suíço criado em Paris e filho de um marceneiro, que em 1854 fundou a Maison LOUIS VUITTON no centro da capital francesa. Quase ao mesmo tempo, ele lançou as primeiras malles plates - um novo formato de baús, que facilitava a arrumação nos porões dos navios e o empilhamento nos trens - e o revestiu com sua assinatura em cinza. Tudo para atender às madames da época que viajavam de navio e precisavam de uma mala que pudesse ao mesmo tempo transportar de tudo e com muita classe. O material utilizado era sempre o mesmo: madeira, zinco, cobre e lonas impermeáveis. A ferramenta era seu apuro artesanal que conquistou ricos e nobres. As caixas de chapéus eram feitas especialmente para estas viagens. Seus produtos despertavam inveja e inspiravam imitadores. Para boicotar as cópias, os baús se tornaram o primeiro produto manufaturado a levar uma assinatura do lado de fora: "marque L.Vuitton". Foi em vão. A primeira utilização dos anagramas das letras LV com flores estilizadas, que hoje é a marca registrada da LOUIS VUITTON, foi em 1896, quando George Vuitton, filho de Louis que morreu alguns anos antes, tentava diferenciar seus produtos das inúmeras imitações que eram produzidas. O The Louis Vuitton Building foi inaugurado em 1914 na cidade de Paris, no luxuoso endereço da Champs-Elysees, como a maior loja de produtos para viagem do mundo. Até meados dos anos 80, a LOUIS VUITTON parecia fadada a vender bolsas clássicas para um público pequeno, porém muito fiel. Em 1987, o magnata francês Bernard Arnault comprou a grife da família Vuitton e, com ela, ergueu os pilares do LVMH (Louis Vuitton Moët Henessy), maior conglomerado de marcas de luxo do planeta. Em um mundo globalizado, enxergou o potencial que um nome com a tradição da LOUIS VUITTON teria entre um público ansioso por consumir luxo de qualidade. Cultuada por esta qualidade, a marca começou a se preocupar em lançar tendências em 1996, quando convocou sete estilistas renomados - Helmut Lang, Azzedine Alaïa, Vivienne Westwood, Isaac Mizrahi, Romeo Gigli, Manolo Blahnik e Sybilla - para reinventar seus acessórios, em uma homenagem aos 100 anos do anagrama. Mas a injeção de dinheiro não foi suficiente.
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Em 1997, Arnault contratou o estilista americano Marc Jacobs para renovar a LV e criar sua primeira coleção de roupas. Reconhecido nos Estados Unidos por sua modernidade, ele desembarcou em Paris como um quase desconhecido, mas mostrou a que veio logo na primeira temporada. Jacobs transformou as bolsas LV em coqueluche. Disposto a inovar a célebre combinação do logotipo marrom e amarelo sobre o fundo de couro marrom, dando um ar contemporâneo com símbolos da cultura pop e cores novas, o americano vem convidando artistas para experiências mais ousadas. Em 2001, Stephen Sprouse emplacou as bolsas grafitadas.
Em 1997, Arnault contratou o estilista americano Marc Jacobs para renovar a LV e criar sua primeira coleção de roupas. Reconhecido nos Estados Unidos por sua modernidade, ele desembarcou em Paris como um quase desconhecido, mas mostrou a que veio logo na primeira temporada. Jacobs transformou as bolsas LV em coqueluche. Disposto a inovar a célebre combinação do logotipo marrom e amarelo sobre o fundo de couro marrom, dando um ar contemporâneo com símbolos da cultura pop e cores novas, o americano vem convidando artistas para experiências mais ousadas. Em 2001, Stephen Sprouse emplacou as bolsas grafitadas.
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Depois vieram o trabalho em patchwork da artista inglesa Julie Verhoeven, as cores fluorescentes do diretor teatral Bob Wilson e os mangás do desenhista Takashi Murakami. Em outra prova de ousadia, convidou a atriz Jennifer Lopez para ser garota-propaganda da grife, logo ela, que, com seus decotes exagerados e combinações esdrúxulas, já foi eleita uma das mais mal-vestidas mulheres de Hollywood. Para o estilista, ela representa uma mulher influente, poderosa e glamourosa, do jeito que a cliente LOUIS VUITTON se sente com as criações da marca. Os méritos de Jacobs são reconhecidos por todos. Sob seu comando, a marca cresceu 80%. Há mais de 150 anos que a LOUIS VUITTON conserva intacto o seu poder de atração, quer sobre as cabeças coroadas quer sobre as estrelas de Hollywood, de Cary Grant a Marlene Dietrich, de Sharon Stone a Jennifer Lopez.
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Depois vieram o trabalho em patchwork da artista inglesa Julie Verhoeven, as cores fluorescentes do diretor teatral Bob Wilson e os mangás do desenhista Takashi Murakami. Em outra prova de ousadia, convidou a atriz Jennifer Lopez para ser garota-propaganda da grife, logo ela, que, com seus decotes exagerados e combinações esdrúxulas, já foi eleita uma das mais mal-vestidas mulheres de Hollywood. Para o estilista, ela representa uma mulher influente, poderosa e glamourosa, do jeito que a cliente LOUIS VUITTON se sente com as criações da marca. Os méritos de Jacobs são reconhecidos por todos. Sob seu comando, a marca cresceu 80%. Há mais de 150 anos que a LOUIS VUITTON conserva intacto o seu poder de atração, quer sobre as cabeças coroadas quer sobre as estrelas de Hollywood, de Cary Grant a Marlene Dietrich, de Sharon Stone a Jennifer Lopez.
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A linha do tempo
1872
● Estampas com listras verticais nas cores marrom e vermelho foram introduzidas.
1888
● As tradicionais estampas quadriculadas em marrom e bege são introduzidas.
1924
● Keepall Bag, a tradicional mala de mão, o item mais vendido da marca, e a primeira com tecido impermeável flexível.
1932
● Bolsa NOÉ (estilo saco), um dos maiores sucessos da marca, que foi desenvolvida com a finalidade de carregar garrafas de champanhe.
1993
● Taïga, uma linha masculina de malas e pastas em couro para homens de negócios e executivos.
1997
● Linha de canetas desenvolvida por Anouska Hempel.
1998
● Coleção de roupas, assinada pelo estilista Marc Jacobs, ingressando de vez no mundo fashion.
A linha do tempo
1872
● Estampas com listras verticais nas cores marrom e vermelho foram introduzidas.
1888
● As tradicionais estampas quadriculadas em marrom e bege são introduzidas.
1924
● Keepall Bag, a tradicional mala de mão, o item mais vendido da marca, e a primeira com tecido impermeável flexível.
1932
● Bolsa NOÉ (estilo saco), um dos maiores sucessos da marca, que foi desenvolvida com a finalidade de carregar garrafas de champanhe.
1993
● Taïga, uma linha masculina de malas e pastas em couro para homens de negócios e executivos.
1997
● Linha de canetas desenvolvida por Anouska Hempel.
1998
● Coleção de roupas, assinada pelo estilista Marc Jacobs, ingressando de vez no mundo fashion.
● Também lançou sua linha de sapatos e a linha de bolsas e carteiras envernizadas.
2001
● Linha de jóias, além da introdução da linha de estampas Graffiti.
2002
● Linha de relógios.
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-2001
● Linha de jóias, além da introdução da linha de estampas Graffiti.
2002
● Linha de relógios.
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As lojas
Visite qualquer uma das mais de 300 lojas da LOUIS VUITTON espalhadas pelo mundo e encontrará exatamente a mesma disposição na vitrine principal.Cada mês, exatamente no mesmo dia, o design é alterado conforme o manual global de montagem de vitrines da marca. O grupo LVHM coloca toda sua ênfase no aspecto visual da marca LOUIS VUITTON. Tudo é cuidadosamente controlado, da maçaneta das portas à textura das paredes, o impecável chão de mármore italiano e às embalagens. Os balcões são feitos em bronze, com tampos de cristal clear - usado nas maiores joalherias do mundo. E até o controle de iluminação é minuciosamente projetado. Uma equipe de cerca de 30 arquitetos são responsáveis por criar as novas lojas. De suas mais de 300 lojas no mundo, 40 são “global stores”, como são chamadas as lojas que oferecem a linha completa da marca, com mais de 1.200 produtos. A principal loja da marca é a Louis Vuitton Champs-Elysées, situada em uma das avenidas mais cobiçadas de Paris, e instalada num prédio da década de 30 considerado patrimônio histórico da França. As outras lojas estão localizadas nas principais cidades cosmopolitas do mundo como Nova York, Milão, Londres, São Paulo, San Francisco, Los Angeles, Miami, Toronto, Vancouver, Praga, Madrid, Barcelona, Lisboa, Canes, Lyon, Marselha, Berlin, Munique, Hong Kong, Dublin, Roma, Tóquio, Kuala Lumpur, Amsterdã, Cingapura, Zurique, Genebra, Dubai e Abu Dhabi, entre outras.
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Visite qualquer uma das mais de 300 lojas da LOUIS VUITTON espalhadas pelo mundo e encontrará exatamente a mesma disposição na vitrine principal.Cada mês, exatamente no mesmo dia, o design é alterado conforme o manual global de montagem de vitrines da marca. O grupo LVHM coloca toda sua ênfase no aspecto visual da marca LOUIS VUITTON. Tudo é cuidadosamente controlado, da maçaneta das portas à textura das paredes, o impecável chão de mármore italiano e às embalagens. Os balcões são feitos em bronze, com tampos de cristal clear - usado nas maiores joalherias do mundo. E até o controle de iluminação é minuciosamente projetado. Uma equipe de cerca de 30 arquitetos são responsáveis por criar as novas lojas. De suas mais de 300 lojas no mundo, 40 são “global stores”, como são chamadas as lojas que oferecem a linha completa da marca, com mais de 1.200 produtos. A principal loja da marca é a Louis Vuitton Champs-Elysées, situada em uma das avenidas mais cobiçadas de Paris, e instalada num prédio da década de 30 considerado patrimônio histórico da França. As outras lojas estão localizadas nas principais cidades cosmopolitas do mundo como Nova York, Milão, Londres, São Paulo, San Francisco, Los Angeles, Miami, Toronto, Vancouver, Praga, Madrid, Barcelona, Lisboa, Canes, Lyon, Marselha, Berlin, Munique, Hong Kong, Dublin, Roma, Tóquio, Kuala Lumpur, Amsterdã, Cingapura, Zurique, Genebra, Dubai e Abu Dhabi, entre outras.
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A qualidade
O processo de produção é de primeira. Os testes para avaliar a resistência dos produtos, por exemplo, são feitos em máquinas de raio ultravioleta, a equipamentos que abrem e fecham o zíper das bolsas 5.000 vezes. A marca LOUIS VUITTON ostenta o título de campeã de falsificações no mundo. Duas batidas policiais são feitas a cada semana no mundo, a pedido da empresa para tentar conter a falsificação de seus produtos.
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O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca LOUIS VUITTON está avaliada em US$ 20.32 bilhões, ocupando a posição de número 17 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca LOUIS VUITTON está avaliada em US$ 20.32 bilhões, ocupando a posição de número 17 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.
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A marca no mundo
A marca tem atualmente 340 lojas exclusivas e 14 oficinas de produção, empregando cerca de 7 mil pessoas e estando presente em 59 países ao redor do mundo. Para se ter idéia do poder da marca, cerca de 70% do faturamento de US$ 16.47 bilhões em 2005 do Grupo LVMH (que possui marcas como Fendi, Moët et Chandon, e Christian Dior, entre outras) provém dos produtos da LOUIS VUITTON.
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A marca em imagens
A marca em imagens
Clique nas imagens abaixo para ampliar e conhecer um pouco mais sobre a marca LOUIS VUITTON.
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Você sabia?
● Existe uma lenda acerca dos baús de viagem da LOUIS VUITTON: muitos que estavam a bordo do Titanic foram encontrados intactos, preservando inclusive seu conteúdo.
Você sabia?
● Existe uma lenda acerca dos baús de viagem da LOUIS VUITTON: muitos que estavam a bordo do Titanic foram encontrados intactos, preservando inclusive seu conteúdo.
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Visite: www.louisvuitton.com